Hoje eu vou falar um pouco sobre o conto O Gato Preto de Edgar Allan Poe. Esse é um dos contos que eu mais gosto – pois gosto de todos – do Edgar Allan Poe, e hoje fiz um breve resumo sobre ele.
O conto foi publicado em 1849 e conta a estória do narrador. Desde pequeno sempre teve afeição pelos animais e se casou jovem com uma mulher com o gosto parecido ao seu de animais e que fazia questão de lhe arranjar várias espécies. Adotou um gato preto e o chamou de Pluto, era o animal preferido do narrador. Ele era grande, belo e inteligente, sua esposa não gostava muito de gatos pretos por causa das superstições, já o narrador tinha uma grande amizade com o gato. Com o passar do tempo o narrador passa a não dá tanta atenção a sua esposa, nem a seus animais, nem mesmo ao seu preferido Pluto. Passando a ficar sempre embriagado seu mal humor aflora e até mesmo o gato já velho percebia, começando a evitar o seu dono e em uma noite quando o narrador voltava para casa embriagado pegou o gato com violência e o gato lhe feriu. Furioso o narrador pega o canivete e machuca arrancando de sua órbita um dos olhos do seu querido Pluto.
Pela manhã envergonhou-se pelo que fez e o gato o evitava ainda mais se recuperando lentamente. O narrador afogou-se no vinho e não se acostumando com o gato que tanto lhe amava lhe evitar, em uma manhã enforcou o animal inofensivo no galho de uma árvore. Com remorso começou a ver o gato e isso lhe atormentava e tinha constantes mudanças de humor. Na mesma noite em que o narrador pendura o gato, a sua casa pega fogo e no dia seguinte ao incêndio, ele e outros percebem que um muro continuou de pé. Ao se aproximar o narrador tem a impressão de ver um gato com a corda no pescoço, na superfície da parede. Em uma noite embriagado, o narrador descobre um objeto preto sobre um barril grande de álcool. Era um novo gato bem parecido com Pluto, com um toque branco em sua pele.
Assim como foi com Pluto o narrador se apega muito ao gato e ele passa a fazer parte da família e era muito adorado, até por sua esposa. Porém o narrador não resiste a sentimentos de ódio pelo gato. E esse sentimento se torna quando o narrador descobre que a mancha branca na pele do gato, misteriosamente é a forma de uma forca.
A família havia se mudado depois do incêndio para um prédio e um dia descendo o porão o narrador tropeça no gato. Fica enfurecido e pega um machado para atacar o gato, mas sua esposa defende o gato. Irritado com a interferência, a raiva muda para a sua esposa e ele a golpeia com o machado no meio da cabeça. O narrador para se livrar das evidências que o acusariam, tira proveito das paredes úmidas da cave e enterra o corpo de sua esposa atrás de seu gesso. Depois de ter feito o túmulo atrás das paredes, ele percebe que o gato se fora, então conclui que fugiu por causa de sua raiva.
No entanto após o assassinato, a polícia chega no apartamento do narrador e ele os recebe bem calmo e crente que não descobririam o corpo de sua esposa. Agia como inocente e mostrava aos policias todas as instalações, até mesmo o porão. Porém no porão o narrador tenta tirar o foco das suspeitas e comenta sobre a casa, ele bate com a bengala na parede no qual o corpo de sua esposa está. Logo após a batida um grito sai de trás da parede. A polícia invade a parede descobrindo o cadáver escondido da esposa do narrador. Em cima da cabeça do cadáver estava o gato desaparecido.
Bom serumaninhos esse é apenas um resumo do conto “O Gato Preto”, sugiro que leiam o conto, é muito mais emocionante.
Espero que tenham gostado.
Beijinhos.
Aconchego Flutuante 